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      Nos meses de maio e junho temos tratado de experimentos de ciências que poderão ser realizados em sala de aula, vejo que com a prática destes e com as pesquisas realizadas vamos aperfeiçoando os mesmos. Percebo que a atividade experimental tem como objetivo principal aproximar os alunos do cotidiano é situações como essas que temos apresentado que permitem que o aluno faça reflexões, estimulando o interesse dos mesmos nas aprendizagens das ciências.

Conforme GALIAZZI: “nas ultimas décadas a experimentação no ensino de ciências vem sendo intensamente debatida entre pesquisadores da área de educação em ciências e geralmente apontada como um importante recurso no desenvolvimento de saberes conceituais, procedimentais e atitudinais.” ( GALIAZZI ET AL... 2001).

Assim entendo que os experimentos prendem a atenção do aluno, pois exige uma atenção cuidadosa ao realizá-lo, além do mais tiram os mesmos da passividade que se apresenta no cotidiano da sala de aula.

 Acadêmico: Jader Aguiar.

 Professores Supervisores: Maria Dilene e Maria de Fátima Cabreira.

Ana Laura Salcedo de Medeiros.

Coordenação Geral.

Pibid Ciências EaD.

FURG.

Obrigado por visitar o nosso site… agora venha visitar nossa escola.

                                   

 

 

 

 

PIBID: Espaço de Ações e Reflexões.

 

Nossas atividades no PIBID deram início no dia 26 de fevereiro, continuamos com a professora ANA LAURA. Já no primeiro dia nos deu muitos desafios e uma agenda a cumprir. Que no dia 18 de março temos uma viagem a FURG onde se realizar-se-a a reúnião do PIBID  o assunto é o regimento do mesmo.

No dia 02 de março tivemos nosso primeiro encontro na escola OSVALDO ANSELMI. Este ano trabalharemos com um novo projeto este chamado " A prevenção de Drogas na EJA". Acredito que trazer esse tipo de assunto para as salas de aula ajuda a formar opiniões e exclarecer esse trágico contexto que assola as escolas de nosso país.

Vejo a escola como uma fonte de informações que os alunos têm acesso, o PIBID quando desenvolve esse tipo de projeto expressa preocupação não só com os alunos, mas também com os pais destes. o medo das famílias é justificavel, pois a popularidade das drogas esta inserida em todas as idades e ambientes sociais.

segundo Orth:

 

" O uso e abuso de drogas e sua relação com o homem, acompanhou a história da humanida através dos tempos, passando o uso ritualístico com finalidade de transcendência nos tempos  primórdios, para o consumo conteporâneo de busca de prazer, alívio imediato de desconforto fisico, psíquico ou de pressão social, estando presentes em todas as classes sociais." ( ORTH; MORÉ, 2008) 

 

Neste período de março a abril também criamos mais uma ferramenta pedagógica para contextualizarmos nossos conhecimentos o WEBFÓLIO. Continuamos a assistir as aulas de ciências da professora Lívia, também damos continuidade aos encontros por WEBCONFERÊNCIA mediando nossos conhecimentso através deste recurso audiovisual.

Passamos a relatar nossos textos de forma reflexiva, refletir críticamente é uma maneira de nos posicionarmos a tudo aquilo que nos cerca é posicionar-se a partir de um conjunto de informações conquistadas com a pesquisa.

Dando continuidade ao presente relato no dia 06 de abril apresentamos então o nosso projeto aos alunos do EJA. Enfatizamos a eles que a idéia é criarmos momentos reflexivos  e de aprendizagem e formação de opiniões. O projeto é de caráter flexivel e contextualizador, no final da nossa apresentação tivemos uma relato  de um dos alunos o mesmo diz ser um ex dependente químico e que queria ajudar. Ficamos satisfeitos com o trabalho apresentado, confiantes nas aprendizagem que seguem junto a comunidade escolar Dr. FRANCISCO OSVALDO ANSELMI.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                

 

 

 

 

                        Jader R. Aguiar.

                      Pibid Ciências EaD.

    Se iniciou mais um ano de PIBID na escola, e desta vez diferente, nosso projeto não vai ser totalmente vinculado a disciplina de Ciências, como neste ano estamos trabalhando juntamente com a professora Maria de Fátima, que leciona Matemática. Nosso projeto chama-se "Prevenção ao uso de dorgas na EJA", pretendemos trabalhar a interdisciplinaridade, ligando Ciências " temas transvesais" à Matemática, onde veremos gráficos, tabelas e dados numéricos.

   Começamos com uma apresentação de power point, onde nos apresentamos, falamos sobre como funciona o PIBID e principalmente nosso projeto, estávamos receosos, pois não sabíamos como seria a reação dos alunos, falar de drogas numa escola de zona periférica não é fácil. Para nossa surpresa, tivemos um bom retorno, alunos atentos , o melhor de tudo foi ao terminar a apresentação e um aluno vir nos procurar disposto a nos ajudar, por ser ex dependente químico, se propôs a dar seu depoimento aos colegas e ainda nos trazer um livro que fala de drogas.

   Bom, todo aquele receio sentido antes de apresentar o projeto passou, e deu lugar a determinação de dar continuidade ao trabalho na escola, sabendo que além de contar com o auxílio das professoras, também temos como aliados alunos dispostos a mudar a realidade da escola e sociedade.  

                                                                                     Andréia de Souza

Sempre quando iniciamos um projeto surgem várias dúvidas, pois o novo assusta. Neste ano nós pibidianos da escola Francisco Osvaldo Anselmi iremos executar um projeto onde falaremos incansavelmente sobre drogas, estamos na EJA trabalhamos com jovens e adultos de uma escola situada num bairro da periferia da cidade, jovens esses muitas vezes sem nenhuma perspectiva de futuro. Confeso que todos nós ficamos receosos, com medo da repercussão que isso poderia gerar entre os alunos mas para nossa total surpresa no dia da apresentação do projeto à escola todos ficaram atentos em silêncio, fato que nos deu um ânimo e tanto, acreditamos agora ainda mais que obteremos êxito, os alunos participarão sem algum problema, nosso projeto será um sucesso e como é bom ter uma expectativa negativa se transformar em positiva , a impolgação é grande  este ano será tudo mais fácil pois já somos mais "experientes" no assunto, trabalharemos com mais leveza e confiança.

 

 

                                                Claúdia Souza Papaiani 

       Este ano a turma de pibidianos juntamente com a Maria de Fatima inicia com uma nova proposta de trabalho, na qual irá trabalhar com os temas transversais, tento por inicio o projeto sobre "Prevenção ao uso de drogas na EJA". Que terá como objetivo a conscientização de jovens e adultos.

       Os encontros começaram com muito entusiasmo entre pesquisas, leituras e organização para que tudo saísse conforme o esperado. E logo em seguida ocorreu uma breve apresentação em Power Point na qual nos pibidianos passamos algumas informações de como aconteceria o projeto ao longo do semestre, e como encerramento foi passado uma mensagem de reflexão sobre a esperança.

        Após a apresentação percebi que muitos permaneciam em silêncio, talves por receio de expor seus comentarios, ou por estarem  refletindo sobre o que aquela mensagem queria dizer a cada um deles. Foi uma maneira de que encontramos de aos poucos ir se aproximando da realidade daquela comunidade.

        Mas acredito que a cada dia iremos juntos construir novas pontes para continuar nossa caminhada. Pois quando se trabalha em equipe os conhecimentos vão mais além.

 

                                               Eliane Pereira Soares

 

 

        Viver, ter ideias, ideais é próprio do ser humano, cabe a cada um decidir colocá-las ou não em prática. Ao colocar nossas ideias em prática assumimos um compromisso com a sociedade em que vivemos ou com a que vamos, foi pensando assim que assumi o comprimisso com (o)as alun(o)as do PIBID da Escola Francisco Osvaldo Anselmi para este ano, dialogando, vendo o interesse deles em proporcionar aos alunos um dialogo aberto com a finalidade de conscientizar cada um sobre os maleficios causados pelo uso das drogas incluindo nesse trabalho tantas outras aprendizagens, tais como: pesquisar, interpretar e montar gráficos, entre outros. 

     Estamos no começo dessa caminhada, porém já estamos vendo o interesse por parte de alguns, que sentem vontade de dar seu depoimento de superação com ex drogado.

      Acredito nesse trabalho e esperamos ter muitas experiencias para relatar nesta web fólio.

 

                                                                  Maria de Fátima Cabreira.

O Pibid  na  escola Osvaldo Anselmi está com um ânimo a  mais, esse  ano o nosso  projeto é sobre  as  drogas.Um  tema  bastante delicado de se abordar e também já  muito discutido pela comunidade escolar, mas  impactante e com  isso sempre trás novos debates e  reflexões.

Na noite  que apresentamos  o projeto  aos alunos, eu tinha dois  sentimentos  um era  de empolgação e o outro era de frustração,acreditava  que  os alunos  não  iriam se interessar por um tema  que eles   já ouviram tantas  vezes , e que muitos tem as suas  proprias experiências  e  nós os  pibidianos  seriamos deixado de   lado,ignorados.

Para minha  surpresa correu tudo  muito bem e os  alunos se  mostraram bem  atentos por  tudo que era transmitido e tivemos  uma  ótima aceitação.Reflito um pouco sobre essa  prática parece  uma coisa  simples entrar em uma sala de  aula  e questionarmos  sobre drogas,ou ouvir os alunos contar suas  experiências,mas se torna de  grande importancia quando  temos  um objetivo  de fazer a diferença na vida dos alunos.

Estamos com muitas   ideias  e tenho  certeza  que  será  um ano  bem produtivo e com muitas trocas de aprendizagem pois percebi que os alunos viram  que  podem  contar  conosco e com isso novas  possibilidades vão  surgir.

 

 

 

Rosemeri Gomes Domingues

DIA 10 DE MAIO DE 2015.

                           PIBID: Uma Sequência de Aprendizados.

 

 

 

       Tenho observado o frequente uso do celular em sala de aula por parte dos alunos na escola. Por inúmeras vezes são repreendidos pelo professor a não fazer uso do mesmo, não são todas as turmas e sim uma minoria de alunos insistem em usá-lo.

      No entanto me ponho a pensar o quanto deve ser dificil adolescentes na idade entre 13 a 15 anos ficar, mesmo que seja por um curto periodo de tempo sem usar o apareho celular. Pois, tenho uma filha de 12 anos e chamo-lhe atenção " filha estas sempre com o celular na mão".

    Contudo, compreendo o desenfreado uso desse aparelho, a informação é a todo o momento, a final vivemos na era da tecnologia e da informação. Como professor tenho de me sentir inserido nessa realidade e tentar trabalhar com ferramentas tecnológicas em sala de aula, só assim poderei oportunizar aos alunos por meio de instrumentos tecnológicos a investigação na disciplina de ciências.

    Em nosso último encontro na Escola Osvaldo Anselmi nós pibidianos junto a professora Fátima compartilhamos momentos de decisões, onde conversamos com as turmas do EJA sobre a realização da feira de ciências na referida escola. Como professor percebo que as feiras de ciências estão associadas à pesquisa e experimentos que são fundamentais para oportunizar ao aluno a investigação cientifica.

    Também percebo o envolvimento a toda a comunidade escolar, como ocorreu na feira do ano passado com o projeto " O lixo que embeleza a nossa escola". Este tipo de projeto quando apresentado traz a idéia de atrair os pais, responsáveis e autoridades do poder público para o universo escolar, a fim de sensibiliza-los e fazer com que se preocupem com as questões ambientais.

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                Jader Aguiar.

                                                                                Pibid Ciências EaD. 

                                                                      Escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

 Aprender é um processo espôntaneo, é entender algo que não se entendia antes, com essa frase retirada da internet começo minha reflexão.

 A cada dia estamos aprendendo algo e isso as vezes me dá a certeza de que aprender é melhor do que ensinar, e no pibid pude observar algo que vai além do simples aprender, pude ver o quanto é importante (antes de ser professor)conviver com a realidade escolar, o nosso projeto na EJA  está nos proporcionando ter outra visão sobre drogas, sobre  como falar e  agir com os alunos sobre esse assunto tão delicado, já compreendi que não devo fazer tantos questionamentos e que o melhor é deixar o assunto rolar, assim consigo obter mais relatos e vivências e que tudo que eles precisam é somente de alguém que os escute sem julgar, e ssim vou aprendendo a cada dia.

                                            

                                                    Cláudia Souza Papaiani

     No ano passado descobri, com a ajuda do PIBID que sim, eu quero ser professora, o que quando entrei no curso não tinha certeza se era o que realmente queria. Neste ano ao desenvolvermos nossas atividades na Escola Francisco Osvaldo Anselmi, me sinto mais próxima dessa profissão, me sinto mais professora, mais segura dos passos que dou nesta jornada. Neste mês aconteceu algo que marcou minha vida e jamais vou esquecer: o aluno Jarbas entregando para nós pibidianos a folha com o poema que fez dentro da clinica de reabilitação, este gesto me sensibilizou muito, não só a mim acredito que a todos nós, então vejo a importancia do professor na vida do aluno, não só no ensino aprendizado, mas também na vida social do aluno.

      Há tantos professores que chegam enchem o quadro de textos, viram as costam e vão embora. Não ouvem os alunos nem deixam que eles possam se expressar, ali dentro da sala de aula isso é tão importante, pois muitas crianças ou adultos como na EJA só podem ser ouvidos ali dentro da sala de aula pelo professor.

 

                      Camila Rodrigues Coelho

Reflexões:

Dia: 10 de junho 2015

        Num desses periodos noturnos na escola, no intervalo da aula, pude observar que 04 alunos originarios do interior do município conversavam entre si sobre maquinas agricolas e veiculos automotores enquanto a professora lecionava sobre camadas  da atmosfera. É perfeitamente normal que adolescentes da zona rural se interessem por máquinas agricolas, afinal  esses alunos foram criados vendo seus pais trabalharem nas mesmas , sendo assim os mesmos sofrem certas influências  e além do mais  são tão complexas quanto os veiculos que rodam nas ruas das cidades.

       Mas como futuro professor me senti na obrigação de intervir, disse a eles que operar maquinas agricolas é uma tarefa importante nas granjas, porém eles estavam na escola e tinham a oportunidade que seus pais talvez não tiveram e deveriam aproveitar e se identificarem melhor com o conteúdo lecionado pelo professor alí presente.  

     No dia 19 de maio em uma terça-feira às 19 e 30 minutos a Escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi começou suas atividades educativas com o tema sobre os diferentes tipos de drogas e seu consumo. Contamos com a presença do então psicólogo Dr. Alexandre Gabiatti e dos pibidianos do curso de ciências.

    Em concordância com a direção da escola demais professores e a nossa supervisora Maria de Fátima o psicólogo Gabiatti de livre e espontânea vontade palestrou sobre dependência quimica. Explicou sobre o conceito de droga, seu uso, suas consequências e alguns tipos mais usados como crack, cocaina e maconha.

    Entendo como professor que palestrar sobre substâncias entorpecentes com adolescentes e adultos na escola é uma forma preventiva de educar, formar opiniões e refletir. Entre os alunos do EJA, encontravam-se dois ex-dependentes quimicos , os quais contribuiram com seus relatos contando suas experiências e quanto de suas vidas foi perdido em função da dependência.         Por sua vez Alexandre, este da rede pública, já conhecido por alguns alunos, explicou como os traficantes agem ao acertar contas com usuários.

    Também destacou sobre as drogas depressoras ou seja o uso de medicação tranquilizante em substituição da droga ilicita. Alexandre em seu discurso mostrou ser um profissional experiente digo isso porque falou em uma linguagem direta deixando claro que o viciado quando não pode mais sustentar seu vício resta ao  mesmo o caminho do crime ou seja apela para o furto  e acabando no sistema penitenciário e condenado criminalmente.

   O palestrante durante o tempo que falou usou de exemplos bem reais para que a platéia que o assistia tivessem uma interpretação de aprendizagem clara das consequências emocionais e fisicas que a pessoa tem de enfrentar. Por fim fica o aprendizado em nossa formação docente o quanto foi significante  termos trabalhado naquela noite com os alunos da EJA. Pois, podemos perceber a atenção e a participação que tiveram ao tempo que a escola e o Pibid disponibilizaram a eles, onde tenho acerteza que muito contribuirá  na formação daqueles alunos .

 

 

                                                        Jader Aguiar.

                                                     Pibid Ciências EaD.

                                                    Escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

                                                   02 de junho de 2015. 

Como é bom ouvir pessoas falando de assuntos que realmentem conhecem, talvez por estudar á distância sinto falta de ouvir os professores explicando os conteúdos, falo isso porque no dia 19/05 na escola Osvaldo Anselmi aconteceu uma palestra (ou talvez uma conversa pois teve interação total de todos) sobre drogas com o psicólogo Alexandre Gabiatti, palestra esta organizada pelos pibidianos, pude perceber que não é difícil fazer com que os estudantes prestem à atenção, é só falar a "língua" deles, é possibilitar que tenham participação pois assim eles sintam-se importantes, falar de drogas onde sabemos que há usuários não é a melhor coisa do mundo tem que ter interação embora poucos admitam ser. Durante a palestra  fiquei bastante impressionada com as perguntas que surgiram e do interesse de alguns alunos em aproveitar o momento para esclarecer dúvidas que eles mesmo sendo usuários ainda tem, o que parecia ser uma palestra tensa tornou-se em descontração e aprendizado, eu que assim como eles sou aluna porém não sou usuária de nenhuma droga seja ela lícita ou ilícita aprendi que o crack só da prazer na primeira vez que é usado e por isso a dependencia é imediata sendo que nunca mais terá aquela sensação e assim chega-se ao fundo do poço. Aprender é sempre bom continuamos na busca de novos conhecimentos e aprendizados para que no futuro sejamos bons educadores.                  

                                                   ClÁUDIA SOUZA PAPAIANI

 

     A cada dia uma nova descoberta um novo aprendizado, e assim têm sido os nossos encontros semanais na escola Dr Francisco Osvaldo Anselmi. Neste mês contamos com a participação do psicólogo Alexandre Gabiati no qual foi convidado pelo grupo de pibidianos para palestrar sobre as Drogas, a palestra foi de estrema importância para aquela comunidade, mas o que me chamou muito a atenção foi ver que os alunos se mostraram muito interessados e participativos em relações as perguntas, alguns que ali se encontravam já conheciam o palestrante e talvez por isso se sentissem motivados a relatar um pouco das suas vivências cotidianas até mesmo por se tratar de uma comunidade da periferia.

 

     Com isto percebi que o professor de hoje em dia tem que estar sempre atento à realidade do seu contexto escolar, sendo assim o professor passa a ser mais próximo do aluno, o enxergando em sua integralidade levando em consideração seus traços como pessoa.Esta valorização da pessoa humana deixou a prática educacional com mais significado, pois o professor passa a olhar para seus alunos como pessoas individuais com necessidades diferentes e particulares, com isso nasce à necessidade do professor desenvolver em si próprio o olhar integral e humano para educar.

 

                               Eliane Pereira Soares

 

   Continuando com nosso projeto na escola, professora Ana Laura nos propôs a contemplarmos o projeto na escola, ligando à feira de Ciências. Nos informamos com a diretoria da escola para sabermos o dia da feira, e levarmos para os alunos a proposta da EJA participar, onde os três primeiros colocados ganhariam uma premiação simbólica e teriam a oportunidade de ir à FURG, expor seu trabalho e conhecer toda a universidade. Enquanto passava esse recado nas turmas tentei mostrar para todos os alunos a grandiosidade da universidade e o quão prazeroso é fazer parte dela, pude perceber alguns olhos brilhando enquanto me ouviam, essa foi a certeza de ter passado o recado da maneira certa.

   Com as visitas rotineiras em sala de aula, se percebe o

 

desrespeito dos alunos com o educador, e a presença de vários alunos bagunceiros que atrapalham os interessados em aprender. O aluno que nos surpreendeu no início do projeto com sua disposição em nos ajudar, desta vez nos mostrou um poema que ele fez ao sair da casa de tratamento de drogas onde estava internado, ele nos autorizou a colocar aqui no webfólio "está na página portifólio ".

    Cada vez mais desperta aqui dentro de mim, bem lá no fundo a vontade de ser professora apesar de todos os desafios encontrados, trabalhar na escola e estar presente no cotidiano escolar através do PIBID é o maior incentivo.

 

                                                  Andréia de Souza

 

 

 

 

 

 

 

Os alunos da escola Dr.Osvaldo Anselmi no turno do EJA  tem se  mostrado bem participativos, e sempre  que as  professoras Lívia e Maria de Fatima perguntam algo  sobre as drogas eles respodem ,sem problema  nenhum, isso aacontece pela confiança  na relação que existe entre os alunos  e os professores.Nós os pibidianos também conquistamos esse espaço junto aos alunos e agora tudo fica mais facil,claro que os desafios não terminaram ainda continuam tem uns que não  querem nada com nada  nem do conteudo ,nem sobre o projeto das  drodas .Porem eles ainda estão ali,ouvem e alguma coisa devem  guardar,acredito.

Nesse  mês estão se  mobilizando para a feira de ciências e no  7º ano tem uns alunos que já  tem  um experimento e não vem a hora de nos  mostrar,o que é muito bom , termina gerando muito interação com os alunos e expectativas por  todos   nós.

 

 

Rosemeri Gomes  Domingues 

      O mês se inicia na escola, é chega a hora de colocarmos em prática o que nos foi proposto pela professora Ana Laura, de juntamente com os alunos do EJA, desenvolver uma feira de ciências na escola. A realização da feira tem objetivo de despertar nos estudantes a curiosidade cientifica e a criatividade de cada grupo, proporcionando uma troca de experiências entre alunos e professores.

      Após alguns diálogos com os alunos, os mesmo se mostraram interessados em participar, e de colocar em prática seus experimentos. Ao ver a empolgação dos estudantes, percebo que a feira irá possibilitar a todos os envolvidos a socialização de seus saberes no ensino aprendizagem. Pois acredito que a prática é fundamental para aprimorar o conhecimento. 

 

                                    Eliane Pereira Soares

    Mês de maio começou com foco no trabalho sobre drogas, alunos lendo e desenvolvendo escrita nas aulas de Ciências, e o diferencial foi a palestra que teve na escola. A nosso convite, Alexandre Gabiatti- Psicólogo esteve na escola, fazendo uma palestra para toda a EJA sobre as drogas, ao observar do fundo da sala, pude perceber o interesse dos alunos. A maioria se manteve em silêncio, atentos ao que ouviam e interagiram bastante, não imaginei que teria um resultado tão positivo em participação, por se tratar de um assunto que ainda não esta totalmente aberto. Percebi que esta foi a maneira certa de tratar este tema com os alunos, não dizer se é certo ou não usar drogas, mas falar sobre elas, as consequências do uso, para que eles façam suas escolhas.

   No final do mês, viajamos à Rio Grande, onde na FURG estava ocorrendo o evento de Intercâmbio do PIBID- Pasantías, onde também participamos de uma oficina de narrativas, a qual acrescentou muito na nossa formação, pois a escrita está sempre presente no PIBID.

   Na escola além do projeto sobre drogas, estamos envolvidos com a feira de Ciências que ocorrerá mês que vem, visitamos todas as turmas, a fim de saber quantos alunos iriam participar para começarmos a confecção dos experimentos, alguns já se mostraram bastante interessados e com ideias. É bacana saber que o PIBID vai proporcionar a eles, participar da feira , eu particularmente nunca participei.

   Tenho certeza que será muito enriquecedor para os alunos, e nós pibidianos já estaremos mais preparados, com as experiências adquiridas com a nossa mostra de Ciências na interdisciplina de FN IV.

 

                                                 Andréia de Souza

Neste mês, como os colegas pibidianos já disseram acima tivemos a brilhante palestra do psicólogo Alexandre Gabiatti, os alunos sentiram-se tão acolhidos e à vontade para dialogar com o palestrante sobre o assunto, pois muitos já o conheciam de projetos sociais. Muitos assuntos relacionados a drogas e suas consequencias foram discutidos. Na semana seguinte a professora Lívia trabalhou sobre drogas com os alunos em uma conversa em roda onde podemos participar dessas rodas de conversas com eles.

Ainda vejo muita timidez da parte de alguns alunos, mas com o diálogo, eles vão se entregando a conversa e acabam até desabafando. Pude ver que muitos não tem com quem conversar em casa, e o professor é o seu melhor amigo, alguém com quem se pode desabafar.

Vejo, ao observar as aulas da professora Lívia que ela é muito amiga de todos alunos, é tipo uma mãezona que dá conselhos e elogios e da puxões de orelha.

 

                Camila R. Coelho

 

  Reflexões Mensais: 10 de julho 2015.

Num espaço de uma aula para outra em uma dessas noites frias de inverno do mês de julho na Escola Drº Francisco Osvaldo Anselmi, se encontrava na porta da sala de aula um dos professores este de nome João Maria. O professor, por sua vez congelado, esperava ansioso por seu colega sair da sala de aula para que pudesse entrar, afinal já estava no seu horário.

_ Boa noite professor como vai o senhor.

_ Jader estou esperando para entrar na minha aula.

o mesmo comentou comigo que um professor nunca deve deixar seu colega esperando já que seu horário havia terminado, pois é falta de educação.

_ Jader nunca faz isso com teu colega, pois é ética profissional do professor ser pontual em seus horários liberando a sala de aula para o próximo colega.

Eu como pibidiano e futuro docente tirei como aprendizado essa situação.

Jader Aguiar.

Pibid Ciências Ead. 

 

 

 

    A oportunidade de estar na escola, me dá a realidade do cotidiano escolar e a cada projeto que nós realizamos sempre contamos com o surpriendente ,ou seja  por mais que idealizamos um projeto  e esperamos que este  se concretize ,muitas vezes somos impactados com a realidade dos alunos que foge de tudo que tinhamos combinado.E mais uma vez voltamos para o mesmo ponto em que partimos, mais uma reunião para decidirmos o próximo passo,temos  que mudar de estratégia para concluirmos os objetivos esperado pelo nosso grupo.Então decidimos que  depois das férias, quando retornarmos as aulas iremos realizar o restante do nosso projeto ainda referente a feira de ciências.

   Isso que nos aconteceu  me fez refletir  que muitas vezes o professor tem que se adaptar  a realidade dos seus alunos, e mudar os seus planos para que possa chegar nos seus objetivos.

          Mas por enquanto vamos só curtir as férias.

 

Rosemeri G.Domingues

 

21/07/2015

 

 

     Minha reflexão deste mês começa com esta citação de Augusto Cury, "...educar é realizar a mais bela e complexa arte da inteligência. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência" .

     Gosto muito desta citação, pois acredito que o educador tem que ter muita paciência para realizar qualquer ensinamento para os seus educandos. E jamais perder a esperança de colocar em prática os projetos educacionais, mesmo que no primeiro momento não tenha dado certo.

      E esta é uma realidade que nos pibidianos estamos vivenciando na escola, pois planejamos um projeto de feira de ciências, a qual não teve grande êxito. Mas ao retornar das férias iremos dar continuidade à aplicação do projeto. Com isto acredito que os alunos terão a possibilidade de adquirir novos aprendizados.

               

                              Eliane Pereira Soares

                               PIBID Ciências EaD

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Neste mês encerramos mais uma etapa de nossa formação acadêmica e também na escola os alunos concluem mais um ciclo muitos se vão e alguns continuam seus estudos na escola. Mas minha reeflexão vem de uma conversa que tivemos no curso de feira de ciências, que fui percebendo que os professores sempre nos perguntavam e questionavam para que nós pudéssemos chegar até nossas próprias conclusões, então foi em um desses questionamentos que a colega Andréia perguntou à professora Ana Laura, como ela como professora poderia saber se suas propostas estariam dando certo com os alunos e a professora rebateu com a mesma pergunta: Como vocês como professores podem saber se suas propostas estão dando certo com a turma? Então eu pensei e respondi, perguntando ao mesmo tempo (risos):

_Refletlindo?

Agora posso perceber a intenção da professora Ana Laura, ao nos pedir tantas reflexões. Estamos sendo preparados para nos deparar com as mais diverssas experiências profissionais e refletir para agir da maneira correta ou da melhor maneira possivel.

 

Camila Coelho - PIBID Ciências EaD

   Durante o mês de junho estávamos preocupados em construir experimentos com os alunos para a feira da escola que se realizaria no início do mês seguinte, mas o alunos estavam correndo contra o tempo para recuperar a matéria, realizar trabalhos perdidos, pois no próximo semestre eles avançarão uma série. Nós diante desta correria ficamos um pouco de mãos atadas, e pensando como faríamos para participar da feira.

   No início do mês de julho tivemos no pólo UAB um curso sobre feira de Ciências, foi muito produtivo e esclarecedor para muitas dúvidas que nos ocorriam com o "desafio" da feira. Tenho certeza que assim como eu, meus colegas sairam do curso empolgados em "praticar" o que foi adquirido. Voltamos à escola, para formularmos o plano de ação para o próximo semestre, agora com a ideia de fazermos uma feira somente de EJA, a escola estava quase vazia, os alunos já estavam de férias. Dentre a roda de conversa o maior desafio enconrado por nós foi "como fazer a feira".

   Agora é colocar em prática os aprendizados construidos no curso e pensar em quais foram as dificuldades e ver o que nos "faltou" para estimular os alunos a participar, mas com interesse no aprendizado, não somente em ganhar nota. 

 

                                                           Andréia de Souza

   Estamos aguardando a resposta dos alunos para a feira de ciências,uns gostaram dá ideia, mas ainda ficaram meio tímidos,  bom se deixou para a próxima aula  a decisão.Mas acredito que a grande maioria vai querer participar pois ter a oportunidade de conhecer a universidade  tocou bastante eles.Vamos aguardar!

 E o que trouxe grande ajuda para nós os pibidianos foi a palestra com o psicólogo Alexandre Gabiati sobre o uso de drogas,  foi bem comentado e discutido o tema, o que nos deixou bastante satisfeitos em relação ao projeto drogas.

Sempre estamos procurando realizar o melhor na escola para que os alunos tenham possibilidades de crescimento, e que as experiencias obtidas sejam realmente uma forma de lição para todos nós.

 

                    Rosemeri Gomes Domingues

As vezes as coisas tornan-se tão difíceis que parece que não vai dar, mas para um futuro professor o "não vai dar" tem, que ser banido. Falo isso porque vejo tanta coisa errada acontecendo e me pergunto: porque tem que ser assim? será que pelo outro lado não seria mais fácil? tenho que ter muito cuidado quando eu for  professor para não deixar me envolver com problemas que acontecem fora da sala de aula, vejo alunos com problemas e não posso me meter isso causa-me uma angústia, mas o pibid também esta servindo para eu observar como realmente as coisas funcionam, assim não cometerei erros futuros.

                                        Cláudia Souza Papaiani

 

Aprender e ensinar, ensinar e aprender fazem parte de nosso cotidiano, sabemos que não portamos o vírus da sabedoria e nem temos essa pretensão, mas temos a consciencia que podemos orientar, auxiliar a formular conceitos, despertar potencialidades inatas, promovendo um consenso entorno das verdades. Com essa convicção os pibidianos da escola Francisco Osvaldo Anselmi apresentaram o projeto sobre a "Prevenção ao uso de drogas na EJA". A proposta foi mostrada através de slides e foi bem aceita pelos alunos da escola surpreendendo aos pibidianos, atribuindo-lhes confiança para a sequencia do projeto. Tivemos alunos interessasdos nas atividades propostas, depoimentos de ex-drogados ebusca de informações. No decorrer dos trabalhos os pibidianos convidadaram aos alunos à participarem da Feira de Ciências da escola com alguma curiosidade que tivessem e quisessem descobrir, a fim de apresentar aos demais alunos e visitantes de sua comunidade escolar, concorrendo os três melhores trabalhos a uma premiação simbolica e a oportunidade de expor seu trabalho em Rio Grande na FURG com as despesas pagas, tendo assim a oportunidade de conhecer a universidade. Alguns alunos demonstraram interesse, porém alegam ter pouco tempo disponível para buscar informações e transformá-las em objeto concreto de conhecimento. Esperamos que essa ideia amadureça e os alunos se motivem a realizar o trabalho, a final a meta da educação se processa através da auto realização.

 

                                                                                                                        Maria de Fátima Cabreira

 

         

          Sensibilizar, ouvir, perceber, sentir e entender que a proposta de trabalho que está sendo realizada pelos pibidianos na escola Francisco Osvaldo Anselmi está sendo muito bem recebida pelos alunos deste estabelecimento de ensino. Tivemos esta certeza no dia da palestra com o psicólogo Alexandre Gabiott onde tivemos a oportunidade de apreciar a manifestação de interesse e o diálogo aberto com o profissional, esclarecendo dúvidas e manifestando suas vivências. Foi um momento muito enriquecedor. Presenciamos a atenção de alguns a inquietação de outros sem deixar nada passar desapercebido, foi um momento de esclarecimento para que cada um possa fazer sua escolha. Acredito que aquele dia as horas passaram rápido e ninguém sentiu falta de ir ao banheiro ou mesmo ir para casa. Quero comentar sobre o passeio que nós pibidianos realizamos à FURG ao evento PIBID-Passatias, momento enriquecedor, ouvimos os depoimentos de professores de outros estados  de nosso país e de outros paises como Uruguai e Argentina, participamos da oficina de narrativas, confraternizamos com os demais pibidianos e professores de um café temático e  voltamos com nossas energias renovadas, com a certeza que não somos iguais e que são as nossas diferenças e convicções que nos fazem únicos.

                                                                                  Maria de Fátima Cabreira.

 

                                                                                          

          O tempo passa independente do tempo que temos para realizar tudo o que pretendemos ou dos imprevistos que encontramos e que muitas vezes nos impossibilitam de prosseguir como planejamos. O tempo não tem tempo para remover impessilhos, mas o tempo é parceiro e nos dá tempo para repensar em nossas ações, dando tempo ao tempo para que se realizem. As últimas semanas deste semestre foi tempo de avaliações finais, tempo em que alguns alunos assiduos e comprometidos já haviam cumpridos seus objetivos e foram logo ficando em férias, enquanto outros usavam esse tempo para os estudos de recuperação e assim a escola foi ficando com poucos alunos, nesse tempo os pibidianos tentaram removar a proposta, ou seja, fazer uma nova proposta para a Feira de Ciências, mas já não havia mais tempo, haviam apenas algumas frustrações do tempo que não deu tempo. Mas o tempo se renova a cada amanhecer, dando-nos oportunidade de renovar nossa proposta de trabalho e comprometimento com a vida. Nesse tempo em que vamos ficar de férias é tempo para refletir e renovar nossos compromissos com muita responsabilidade, agradecendo ao tempo pelo tempo oportunizado para aprender.

                                                                   Maria de Fátima Cabreira.

Reflexões Mensais até 10 de setembro de 2015.

 

Dialogando sobre as DST na EJA.

 

No segundo semestre de 2015 após trabalharmos com o tema sobre drogas na escola damos inicio a outro projeto. Neste trataremos das doenças sexualmente transmissíveis abordaremos este assunto nas salas de aulas do 5º ao 9º ano da EJA na escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

Primeiramente, nosso grupo de pibidianos juntamente com a professora Maria de Fátima damos conhecimento as turmas sobre o assunto. A professora Fátima exibiu aos alunos um vídeo ilustrativo exibindo as doenças, como por exemplo: AIDS, Sífilis, gonorréia, hepatite e herpes.

Lançamos um desafio aos alunos que nas próximas aulas os mesmos vão trazer artigos da internet sobre as doenças e formaremos rodas de conversas para debater o assunto. Já de inicio apesar de alguns se sentirem envergonhados, com as imagens demonstradas, estes demonstraram interesse. Acredito como professor ser importante abordar esse assunto com adolescentes, porque as DST são tidas como um grave problema de saúde publica. Alem do mais, os sinais e sintomas são de difícil identificação, assim como o acesso ao tratamento correto.

Na maioria delas existe cura, porém o HIV basta ao portador do vírus o tratamento. Mas afinal o que são as DST? As doenças sexualmente transmissíveis são doenças causadas por vários tipos de agentes. São transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso do preservativo e geralmente são manifestadas por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.

Causou surpresa em muitos ao saberem que a hepatite B também é considerada como DST, esta causada pelo vírus B (HBV), a hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homólogo. Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível. Na continuação deste trabalho pretendemos buscar auxilio de profissionais da saúde para maiores esclarecimentos do assunto.

 

Jader Aguiar.

Pibidiano.

 

 

    Voltando das férias, início do segundo semestre, plano de ação novo. Agora vamos trabalhar com os alunos sobre as doenças sexualmente transmissíveis. Professora Fátima deu o passo inicial, ela trouxe para a sala de aula uma música “ Mc Pig - Filho de Davi”, afim de que os alunos percebessem a mensagem da música e descobrissem qual seria o tema que nós trabalharíamos nesse semestre, após a música, houve uma conversa sobre o tema e assistimos dois vídeos relacionados.

    Dentro deste novo tema, propomos aos alunos uma aula com auxilio do livro didático, onde eles em grupos pesquisaram sobre as DSTs, para posteriormente confeccionarmos cartazes, afim de compartilharmos conhecimentos. Nesse semestre pretendemos realizar a feira de Ciências, já buscamos apoio dos professores da escola, que se disponibilizaram a nos ajudar.

   Trabalhar  sobre as DSTs, é um pouco desafiador para nós iniciantes, pois tem alguns alunos que não gostam de falar sobre o assunto, porém tem aqueles de mais idade que falam abertamente, nos dando conforto.

Tem sido muito bacana ver os alunos me perguntando:

     - E a feira, quando vamos fazer?

  Estávamos todos preocupados em termos pouca participação dos alunos, mas vejo que eles querem e estão interessados.

    Através de conversa com professores e colegas, chegamos ao comum acordo que devemos trabalhar usando artefatos, para despertar interesse no aluno, acredito que esta foi uma ótima decisão que talvez tenha nos faltado no semestre passado.

 

Andréia de Souza

                                                                                      Nova etapa na escola

 

                             

                        Iniciamos um novo semestre, e dando continuidade aos nossos projetos de ação na escola, a 

                     turma de pibidianos juntamente com a professora Maria de Fatima resolveram continuar abordando temas

               transversais, mas neste semestre iremos trabalhar com o tema DSTs preconceitos e tabus na EJA. Ate por se tratar de

          uma escola com um público em sua maioria de adolescentes, pois esta etapa de suas vidas é marcada essencialmente pelas

        transformações sexuais.

    Contamos com o apoio da professora Maria de Fatima, que teve a iniciativa de levar para a sala de aula uma música que contava a   

 história de uma menina que devido não ter se prevenido acabou engravidando e nem ao menos sabia quem era o pai de seu filho. Após ouvir aquela canção, foi feito um diálogo sobre a nova proposta do projeto e todos os alunos juntamente com os pibidianos assistiram vídeos, os quais serviram como alerta para as doenças sexualmente transmissíveis. Depois foi sugerido que os alunos realizassem pesquisas sobre o tema abordado, com intuito de obter mais conhecimento.

    Acredito que com estas abordagens tanto nós pibidianos como os alunos da EJA, iremos refletir com muita seriedade e respeito sobre

     a necessidade do sexo seguro e quando falar sobre isso com o parceiro (a). Assim poderemos identificar os mitos, tabus, crendices

         e o conhecimento prévio sobre o tema.

               Como pibidiana de ciências isto tudo tem um grande significado para a minha formação como futura docente, pois

                   contribui bastante para o meu aprendizado.   

 

                                                                                  Eliane Pereira Soares           

 

                                                    

REFLEXÕES ATÉ DIA 10 DE OUTUBRO DE 2015. 

            

 

 

 

 

 

 

                                                                      Seguindo em frente.

 

        O sucesso de uma conquista depende do engajamento que propomos, da dedicação que empenhamos, da energia que dispomos e do quanto acreditamos em nossos propósitos.

        Com esse pensamento comecei o segundo  semestre deste ano letivo na EJA, juntamente com os pibidianos, cheia de energias positivas, acreditando que os obstáculos que encontramos em nosso caminho, podem ser removidos ou desviados e servirão como alavanca para nosso crescimento individual.

        Estamos trabalhando com o tema doenças sexualmente transmissíveis.  Escrevemos o plano de ação e começamos a prática. Resolvi dispor de uma aula a cada quinze dias para trabalhar o tema transversal.

        Comecei a aula com a música Mc Pig  Filho de Davi. Apesar de ser um funk muitos dos alunos não conheciam a música e causou-lhe surpresa, pois nunca tinha trabalhado com música em minhas aulas.

        A proposta foi, ouvir a música e perceber a mensagem contida, para descobrir sobre o que iríamos trabalhar, após algumas sugestões  listamos no quadro o nome de algumas doenças  das quais os alunos conheciam sua existência, em seguida assistimos dois vídeos relacionados as doenças sexualmente transmissíveis que traziam a descrição de cada doença.

        A aula foi um sucesso, os alunos demonstraram muito interesse e nós pibidianos aquele dia saímos satisfeitos e com as energias renovadas. Percebi que o primeiro passo foi dado com firmeza, vi o brilho nos olhos dos pibidianos atuantes como uma manifestação de certeza e confiança na proposta de trabalho.

        No próximo encontro que percebi  que a luz da esperança continuava bem acesa diante da atuação dos pibidianos, organizando  junto aos alunos grupos a fim de buscar informações sobre as doenças sexualmente transmissíveis  e  cada um ficou acompanhando e orientando um grupo na sala de aula.  Ao finalizar a aula deixaram a proposta  para cada grupo se preparar com as informações obtidas para o próximo encontro a fim de compartilhar com os demais.

        Paralelo a esse trabalho alguns dos pibidianos estão organizando a Feira de Ciências. Todo esse trabalho está fluindo aos poucos, agregando confiança aos pibidianos universitários e que sabe até mudando a opinião com relação ao comportamento dos alunos. Vejo sorrisos motivadores ao saírem das aulas e ânimos renovados.

 

                                                                    Maria de Fátima Cabreira

.

                   

 

 

 

 

 

 

 

 

                     Inclusão ou Exclusão.

 

                A sala de aula deveria ter no mínimo 08 alunos, no entanto, havia (02) dois alunos ambos da inclusão. O artigo 208 da Constituição Brasileira especifica que é dever do estado garantir atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, condição que também consta no artigo 54 ECA – ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

                Um desses alunos consegue interagir bem com os conteúdos lecionados; o outro, este de nome Luciel apresenta visível dificuldade de aprendizagem e coordenação motora, além da professora de Ciências tem acompanhamento de uma monitora o qual presta assistência a Luciel, esta vindo da Secretaria Municipal de Educação. 

                Em conversa com a professora de Ciências, a mesma por sua vez me dizia que o conteúdo visto por Luciel na aula se retomado no dia seguinte de nada Luciel lembra. Para auxiliar Luciel a professora, usou da criatividade, levou para a sala de aula um artefato cultural de nome “Mandala” tendo como objetivo auxiliar na educação de alunos com necessidades educacionais especiais, neste artefato consta gravuras do meio ambiente, Luciel, por sua vez, pinta essas gravuras, pude observar em suas pinturas a falta de coordenação motora.

                A professora Marta me dizia se sentir despreparada para lidar com aquela situação, porém não tinha o que fazer a escola tinha de receber aquele aluno. Nesta situação percebo que além de professores despreparados que se sentem impotentes frente a essa realidade que ainda é agravada por falta de material adequado.

                O que pude analisar naqueles momentos que ali permaneci, que Luciel é um aluno inquieto, nervoso isso dito várias vezes por ele mesmo, em minha opinião este adolescente, estudante do 5º ano na verdade se sentia excluído, não só ele, também a sua monitora que tentava realizar com o mesmo um trabalho de socialização, interação, de convivência, fazendo com que Luciel dividisse o mesmo espaço que os demais alunos daquela comunidade escolar.

                A monitora Ângela sem preparo algum, cansada de um dia inteiro de trabalho ali tinha de permanecer na tentativa de ajudar Luciel. A única vantagem que pude perceber naquele profissional (monitora) que é mãe: ser mãe não é uma profissão nem mesmo um dever, pois vê naquele menino um direito a estudar como tantos outros.    

Ano 5º ano

Horário 19horas.

Aula de Ciências.

Data: terça-feira

15 de setembro de 2015.

Escola Municipal Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

Pibidiano – Jader Aguiar.

 

 

 

   Começamos o trabalho sobre doenças sexualmente transmissiveis, com a professora Fátima surgiram conversas e pesquisas dentro da sala de aula, apartir da proposta da música que ela trouxe que falava de sexo e gravidez. Também alguns vídeos foram mostrados aos alunos na sala para esclarecimentos de doenças que podem ser transmitidas através do sexo sem proteção.

   Penso que esse trabalho não seja de conscientização mas sim, informativo ou até preventivo. As turmas são bastante jovens e os adultos também precisam destas informações.

   Quando iniciamos com o vídeo proposto pela professora e a música (funk) que falava a linguagem dos alunos, penssávamos em estar mais próximos a eles, pois assim eles poderiam se soltar mais com o assunto e se sentirem mais à vontade para um diálogo aberto conosco.

    Pode haver outras maneiras de introduzir temas como este, mas ao meu ver o melhor modo é chegar de mansinho ir conquistando confiança, espaço e dando liberdade para que o aluno possa expessar o que sente e se posicionar diante de diversos posicionamentos que possam surgir dentro destes diálogos.

     Também nesta última ida até a escola pude ver que os alunos estão empolgados com a ida até a Universidade, isso quando o aluno Kalil disse que se houvesse um sorteio ele não abria não de ir, que o experimento era de idéia dele e que ele quer ir. Ontem vendo eles muito empolgados fazendo, juntando areia no pátio e enchendo os potinhos e fazendo e refazendo, até me dá um ânimo novo. Eles fazem tudo dentro da sala, com os materiais que tem ali na escola (copos, água, gelo...) eles estão fazendo o que podem, com o que tem e isso é muito importante pra eles e pra nós.

 

Camila R Coelho.

PIBID Osvaldo Anselmi

Reflexões mês de Novembro de 2015.

                                 A prendendo sobre DSTs

     Dentro desse tema as doenças sexualmente transmisiveis temos trabalhado com os alunos da escola Osvaldo anselmi.Depois que a professora Maria de Fátima trouxe uma  música e um vídeo para apresentar a os alunos,a música é do Mc PiG: FILHO DE DAVI essa música teve  resultado muito positivo pois dentro da brincadeira acredito que passou a mensagem,que é necessario realmente cuidado  e proteção. Já o vídeo mostrou bem a realidade   destas doenças que muitas vezes não aparenta nem sintomas.Esse trabalho se intensificou um pouco durante a pesquisa nos livros didáticos que oportunizou a leitura  e conhecimentos sobre as doenças.

       Mas a nossa correria maior é com a feira de ciências,mesmo alguns alunos desistindo e não querendo participar mais,sempre tem uns que tem boa vontade e querem participar,então estamos organizando ,os alunos já testaram os experimentos,vamos aguardar a feira para ver como vão se sair.

         Com esses dois trabalhos em andamento e tendo que dividir o meu tempo entre eles percebo o quanto o professor tem que ser  dinamico e permanecer focado no seu objetivo,em relação ao trabalho das doençãs sexualmente transmisiveis ouvi uma aluna dizer para a colega que ela não fazia nem idéia que  era asim ( comentário sobreo vídeo mostrado), vejo que estamos colhendo resultados ainda que pequenos mas não importa,os alunos  estão se apropriando do conhecimento sobre  o assunto.Em relação a feira também o sentimento é de muita espectativa mas tenho confiança do resultado que os alunos absorverão algum conhecimento , não só nas disciplinas matemática e ciências,mas  de  como tratar o colega também.

                       Rosemeri G. Domingues

Dando continuidade aos nossos projetos, iremos discutir nesse segundo semestre sobre doenças sexualmente transmissíveis as DSTs, assunto que segue voltado ao público jovem tão vulnerável a tudo isso. Aa o iniciarmos o projeto ficamos muito satisfeitos com a receptação dos alunos , participaram com muita atenção de todo o diálogo que a professora Fátima desenvolveu na sala de aula causando muitas curiosidades. O começo foi satisfatório esperamos anciosos que continue assim e que se repita o sucesso do sementre passado.

 

                                   Claúdia Soiza Papaiani

Neste ultimo mês a função foi a feira de ciências, apesar de poucos os alunos ficaram emplogados em construir seus expêrimentos pois querem viajar e conhecer a FURG, a cada encontro uma nova descoberta ,uma nova tentativa de o expêrimento dar certo, a prefessora participa junto, isso torna a aula uma aventura, os alunos adoram, estamos rumando ao fim do ano, tudo isso nos assusta pois passou muito rápido, gostariamos de fazer muito mais, porém não é possível, na EJA  as coisas não são como os demais, além de poucos alunos em cada sala o interesse é menor ainda, seguimos adquirindo experiência para nossa profissão futura e aprendendo a cada dia a cada situação que surge por mais bizarra que pareça ser por tráz sempre há uma descoberta e um aprendizado. 

         Durante este mês trabalhamos com foco na feira de Ciências, em construir experimentos para levar para a feira em Rio Grande. Alguns alunos estavam resistindo a participar, mas com a proposta de ir viajar e poder conhecer outros trabalhos, mudaram de ideia, outros se empolgaram mais sabendo que a participação ia contar na nota de matemática.

         Foi muito satisfatório chegar em aula um dia e ver que os alunos de um grupo já haviam trazido para a aula o material para confeccionar o experimento, o que motivou outros colegas. Outro momento gratificante foi quando eu estava chegando na escola e um aluno veio até a mim todo empolgado com uma folha onde tinha as anotações dele sobre um experimento de vulcão, foi aí que pude perceber que aos poucos estávamos contagiando os alunos com  a proposta da feira.

        Como muitos alunos trabalham na parte do dia e não tem tempo para pesquisar algo, resolvemos leva-los em duplas à sala dos professores, afim de que pesquisassem no computador algum experimento. Com todo o andamento dos trabalhos percebo o quanto o olhar dos alunos a respeito da feira de Ciências mudou, eles perguntam, nos procuram, demonstram interesse. O que antes parecia meio complicado para eles,  acredito que por não ter esse tipo de proposta na EJA, com certeza se tornou divertido, proporcionou que eles aprendessem o conteúdo na prática.

          Num dia de aula confeccionamos os experimentos, os alunos estavam loucos para "colocar a mão na massa", foi muito bacana ver o entusiasmo na aula naquele dia, eles adoraram e nós mais inda. Agora é só esperar o dia da viagem, todos estamos ansiosos.

 

Andréia de Souza

 

    Hoje posso dizer que de alguma maneira tenho contribuído bem mais com os alunos da escola Osvaldo Anselmi, pois me vejo bem mais participativa no meio deles o que antes era só curiosidades e suposições agora é realidade, tenho procurado a ser presente nas horas de dificuldades e colaborado com aquilo que eu posso no momento. Agora para a realização da feira de ciências em Rio Grande, em que levamos os alunos para apresentar os seus experimentos, foram vários dias trabalhando com os alunos.

      Pesquisando os experimentos incentivando-os, ajudando-os com os testes dos experimentos e claro sempre temos que contar com o inesperado uns que na ultima hora desistem, mas mesmo assim foi um sucesso a feira  e muita aprendizagem e conhecimento se trouxe, mais uma lição que aprendo, não importa se está difícil o importante é que estamos realizando algo estamos construindo um conhecimento de experiência mutuas. Foi um trabalho bem complicado de executar.

   Tenho acompanhado o crescimento desses alunos, que não queriam nem participar de feira, e tornavam tudo bem complicado com a falta de interesse, mas com o tempo começaram a mudar devido ao incentivo de mostrar para os alunos que com a feira eles iriam ganhar não só nota, mas em conhecimento. E se prosseguiu com o projeto e nesse mês foram concluídos, os alunos apresentaram muito bem, se comportaram e receberam muitos elogios, foi muito gratificante para nós os pibidianos.

   Ainda temos que concluir o trabalho sobre as DSTs onde os alunos construirão cartazes e falarão o que aprenderam com a nossa proposta. Espero que de tempo pra tudo pois as aulas se encerram agora no próximo mês.

 

                Rosemeri Gomes Domingues

 

No dia 28 de outubro um dia depois de apresentarmos nossos trabalhos na 14ª MPU estávamos novamente em sala de aula dando continuidade ao projeto que esta em andamento as DSTs. Era aula de confecções de cartazes, onde cada grupo pesquisou uma doença relacionada às DSTs, cada um de nós trabalhou com um grupo de alunos, nos cartazes foi colocado o significado da doença, seu tratamento e imagens relacionadas com as mesmas. No final da aula um dos alunos aparentando em torno de 48 anos me fez a seguinte pergunta:

_ e de onde vêm essas doenças?

Fiquei olhando pra ele e então respondi:

_ uma pessoa passa para outra.

E ele disse:

_ sim, mais de onde vem.

Continuei olhando pra ele.

Então ele expressou:

_ Dizem que a AIDS vem dos macacos.

Então eu argumentei:

_ é um vírus.

Inconformado com minha resposta e pela questão levantada pelo aluno resolvi pesquisar.

Gonorréia: gonorréia, também chamada de blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento, é uma doença infectocontagiosa sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria neisseriagonorrheae, que infecta especialmente a uretra, canal que liga a bexiga ao meio externo.

A resposta mais aproximada que pude interpretar que é possível que seja uma bactéria que esteja no ar, pois é uma bactéria que habita o trato respiratório superior do homem, sendo responsável pela gonorréia, na próxima aula darei essa informação ao aluno.

 Fontes de pesquisa.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Neisseria_gonorrhoeae

http://drauziovarella.com.br/sexualidade/gonorreia/

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,origem-da-sifilis-e-mais-antiga-que-o-imaginado,524033

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Anticoncepcionais_doencas/doencas_sexualmente5.php

 Jader Aguiar.

EMEF. Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

28 de outubro de 2015. (sala de aula).

 

       Mês de setembro, e a confecção dos trabalhos para a feira de Ciências está a todo vapor, muita correria e alguns imprevistos apareceram para nos deixar preocupados, um experimento não dava certo, noutro grupo um aluno não apareceu mais na escola, o que desmotivou o restante do grupo. Uns três dias antes do dia da viagem, fomos à escola a fim de fazer os “ajustes finais”, a coordenadora nos deu apoio, chamando todos na sala dos professores, onde em uma reunião acertamos tudo o que faltava.

       Chegou o tão esperado dia da viagem, todos nós estávamos ansiosos, chegamos direto ao local do almoço e depois fomos para o Ifsul onde se realizaria a feira. Chegando lá nos organizamos numa sala, alguns alunos estavam nervosos, normal quando se apresenta trabalho. Estávamos tão orgulhos por vê-los lá, foi muito gratificante, lembro da nossa insegurança quando veio a proposta de participar da feira e agora tudo deu certo.

       A feira foi maravilhosa, visitamos algumas salas, os alunos se revezavam para ver outros trabalhos, voltavam fascinados com o que viam, pude perceber uns comentando sobre seus trabalhos “poderia ter feito melhor”, esse comentário me fez pensar se nos faltou deixá-los mais motivados, se deveríamos ter procurado mais formas de  fazê-los ter interesse. Mas o melhor veio no final, na hora da premiação para nossa surpresa um dos trabalhos que levamos foi premiado com o segundo lugar, “A Eja tendo atitudes sustentáveis” trabalho apresentado por uma aluna da 8ª série, foi confeccionado no ano passado com as professoras das séries iniciais, nós não imaginávamos ganhar premiação, acredito que nem os alunos, e essa possibilidade os deixou empolgados.

       No fim da tarde fomos à FURG, onde fizemos um passeio de micro ônibus para que os alunos pudessem conhecer a universidade, professora Ana Laura foi a guia turística indicando todos os locais e colocando mais brilho nos olhos dos alunos que ouviam que no futuro eles também poderiam ser alunos da FURG como nós. Na volta da viagem pude perceber o quanto tudo tinha significado para todos, pois eram muitos os comentários e a empolgação para uma possível participação no ano que vem, lá no fundo deu muita alegria e satisfação por ter colaborado para que os alunos tivessem essa experiência.

        Voltando à escola, o foco agora é dar continuidade ao projeto das DST’s, já combinamos com a coordenadora uma possível data para uma palestra com um profissional da saúde, achamos importante sempre levar alguém capacitado que entenda do assunto para sanar dúvidas dos alunos, pois nós abordamos o tema, mas não temos muito conhecimento. Em duas turmas reunimos os grupos já formados na primeira proposta da pesquisa sobre as doenças, levamos o material para que confeccionassem cartazes para posteriormente apresentar aos colegas.  

        Convidamos a Dra Ana Elizabeth que se fez presente na escola, onde ela falou sobre as DSTs, foi uma palestra muito esclarecedora, pois já havíamos sido questionados várias vezes e não sabíamos as respostas. Agora nos falta concluir este projeto sobre DST’s que já esta caminhando bem.

Andréia de Souza

  

 

 

                 A realização pessoal é algo que só quem consegue entende. Atingir objetivos significa ter metas, transpor obstáculos com dedicação, e amor. Assim foi nossa experiencia na organização dos experimentos para participar da Feira de Ciencias em Rio Grande.

                Despertar o interesse dos alunos da EJA da escola Francisco Osvaldo Anselmi a fim de participarem da Feira de Ciencias em parceria com a FURG não foi tarefa fácil, porém participar desse processo foi algo inusitado para nossos alunos. Ir em busca do novo, desacomodar-se a princípio não era o interesse deles, o que não sabiam e nem esperavam foi o retorno que esse trabalho produziu em cada participante.

                A insegurança e a timidez, faziam com que os alunos não se interessassem, também a falta de tempo era a maior justificativa que tinham., quando resolvemos usar nosso horário de aula para fazerem os trabalhos os obstáculos foram transpostos. Apresentar os trabalhos na Feira de Ciencias em Rio Grande foi um momento de superação da timidez e comprovação de que todos somos iguais em qualquer lugar e espaço, basta ter uma proposta na vida, saber mirar ao longe buscando meios para se chegar ao fim desejado.

                Ao concluir esses trabalhos os alunos sentiram seus horizontes ampliados, criaram novas expectativas em suas vidas para um futuro breve,  nós professores e pibidianos nos sentimos realizados com as novas aprendizagens ocorridas durante todo processo.

 

                                  Maria de Fátima Cabreira

 

 

Um Trabalho Importante

 

            Começo minhas reflexões com as palavras de Edgar Morin que disse “Um trabalho tem sentido para uma pessoa quando ela o acha importante útil e legitimo”, tenho que concordar com essas palavras. O trabalho na escola Osvaldo Anselmi trouxe esse sentimento ser importante, útil e legítimo proporcionando um ambiente de aprendizado, companheirismo e grandes amizades, sendo assim promoveu muita dedicação da nossa parte e esforço para realizar os trabalhos que estavam propostos.

            Com alegria e satisfação ainda pela realização da feira de ciências que foi apresentada pelos alunos em Rio Grande, prosseguimos com o trabalho sobre as DST’s agora promovendo para os alunos uma palestra a qual foi muito bem conduzida pela Drª. Ana Elisabeth medica que trabalha no posto de saúde do bairro Jacinto onde se localiza a escola. Foi uma palestra bem construtiva, de um lado a doutora explicava o assunto e de outro os alunos ouviam e faziam perguntas, onde uma das perguntas realizadas foi: se beijar e abraçar transmite AIDS? A médica explicou que não, e concluiu a AIDS é uma infecção viral altamente contagiosa que pode ser transmitida pelo sangue, esperma, secreção vaginal, leite materno ou transfusão sanguínea proveniente de um portador do vírus HIV.

            Como o vírus pode ser transmitido mesmo antes de o portador saber que possui a doença é importante evitar todo o tipo de contato de risco, como não usar camisinha e partilhar seringas, para se proteger da AIDS. No final da palestra a doutora agradeceu a oportunidade e se dispôs a esclarecer qualquer tipo duvida no seu local de trabalho, sendo o mesmo no posto de saúde. Mesmo nos dias atuais onde o acesso aos meios de comunicação e multimídias tem se intensificado percebemos o quanto é bom esse tipo de trabalho, de conversa e de esclarecimento com os alunos, pois mesmo com todo os avanços tecnológicos de informações, ainda existem jovens com muitas duvidas que precisam de orientações. Sendo assim acredito que este tipo de trabalho com alunos seja de grande utilidade para que os mesmos possam adquirir novos conhecimentos e obter informações corretas.

 

 

                                                                                       Rosemeri Gomes

 

 

 

 

 

                                  Sementes na Terra

 

 

              Para que possamos atingir o fim que desejamos, devemos valorizar o que conseguimos realizar de produtivo e repensar o que não deu certo com a finalidade de retomar e atingir nossos objetivos, vivendo cada momento com segurança e intensidade que a ocasião propõe.

           O trabalho que nós pibidianos estamos desenvolvendo na escola FOA nas turmas da EJA tem sido muito produtivo em especial no sentido de amadurecimento de relacionamento em sala de aula entre alunos e pibidianos, tais como, confiança, novos conhecimentos e trocas de experiências.

           O envolvimento de cada um na organização e apresentação dos trabalhos tem aproximado escola, alunos e professores, desta forma formamos um elo entre as partes mencionadas. Esse elo tem promovido novas experiências e aprendizagem a todos os envolvidos.

          Cada um com sua visão de mundo sempre contribui e enriquece o trabalho do grupo. Minha participação neste grupo tem sido proporcionar espaço para que o projeto seja desenvolvido motivando os pibidianos, auxiliando, trocando idéias e deixando-os a vontade a fim de que adquiram a confiança necessária ao desenvolvimento da proposta de trabalho.

           Inserida no trabalho de supervisora com aos alunos do PIBID do curso de Ciências EAD aos poucas fui percebendo as dificuldades encontradas na inserção das tarefas que propunham, então procurei mediar cada situação e notei que tudo foi começando melhorar a cada dia. Olhando pra trás pode-se ver o quanto evoluíram em suas ações, essa é a minha maior recompensa, ver as sementinhas plantadas começarem a germinar, crescer e produzirem seus frutos.

                                               

 

                                                                Maria de Fátima Cabreira.

 

Reflexões mês de Dezembro de 2015.

          Chegamos ao último mês de PIBID na escola, é momento de refletir sobre as vivências e experiências adquiridas nesses dois anos, momento também de comemorar. Foi numa noite em que participamos da confraternização organizada pela nossa professora supervisora Fátima, onde nos despedimos de alunos e professores, os quais conosco, aprenderam e ensinaram.

 

 

“Quem ensina, aprende ao ensinar e quem aprende, ensina ao aprender.” Paulo Freire

 

                                              Andréia de Souza

 

     

 

     Dezembro mês em que encerra o ciclo de um ano de atividades. Mês importante para refletir sobre nossas ações, experiências vivenciadas, aprendizagens. 

     Nesse mês foi também o encerramento do ano letivo na Escola Francisco Osvaldo Anselmi, onde nós pibidianos atuamos. Tivemos o momento de confraternização com os alunos professores da escola, agradecemos pelo tempo em que dividimos o mesmo espaço na sala de aula onde cada um participou contribundo com seu melhor a fim de atingir nossas metas. Foi um momento de muitas alegrias, certezas, conquistas, aprendizados. Deixamos ali um pouco de nós e levamos conosco a saudade de cada momento vivenciado e a certeza de que temos muito a aprender.

    

   

 

      "Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão." 

                                         Paulo Freire.

 

                                     Maria de Fátima Cabreira

 

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REFLEXÕES MARÇO 2016 PIBID CIÊNCIAS EaD.

             

 

 

 

 

 

 

 

                PIBID Ciências no esclarecimento do inseto Aedes aegypti.

 

            Em nosso país temos presenciado momentos de  instabilidade política, de incertezas, onde então, tem tomado conta dos noticiários dos tele-jornais diminuindo assim a atenção sobre o mosquito Aedes aegypti. O foco agora é sobre nossos políticos o que não deixa de merecer a nossa atenção.

            No entanto, aqui em Santa Vitória do Palmar um grupo de pibidianos do curso de licenciatura em ciências EaD esta empenhado em uma ação preventiva contra o mosquito Aedes aegypti o qual é transmissor de vírus que provocam três graves doenças, a mais conhecida é a dengue atingindo milhares de pessoas. O Aedes aegypti pode transmitir a febre de chikungunya e a zika.

 

 

 

 

 

 

 

            Mas vamos pesquisar um pouco: qual a origem do mosquito Aedes aegypti?   

            O inseto é originário do Egito. A dispersão pelo mundo ocorreu da África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa o este para a Ásia.   

            Por que o nome Aedes Aegypti?  O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado culex aegypti.

            Culex significa mosquito e aegypti, egípcio, portanto: mosquito egípcio – o gênero aedes só foi descrito em 1818. Logo se verificou que a espécie aegypti, descrita anos antes, apresenta características morfológicas e biológicas semelhantes às espécies do gênero Aedes – e não as do já conhecido gênero culex. Então, foi estabelecido o nome Aedes aegypti.   

            Portanto, tendo em vista da gravidade do que se apresenta resolvemos por em pratica nossas atividades informativas junto à comunidade da praia do hermenegildo. Esta realizada no dia 19 de março de 2016 pela manhã nosso grupo conversou com moradores, abordando pessoas nas ruas, visitando residências e colocando folhetos informativos debaixo das portas, pois, acreditamos na mensagem que levamos as pessoas esclarecendo dúvidas e criando consciência da gravidade das doenças.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte de pesquisa:   http://portalsaude.com.gov.br

 

Jader Rodrigues de Aguiar.

Pibid Ciências EaD

Coordnadora: Ana Laura Salcedo de Medeiros.

Polo – Santa Vitória do Palmar – RS.

 

 

    Iniciamos os “webencontros” do PIBID ainda com muitas incertezas sobre a continuidade do programa, como encerramos os projetos no ano passado, professora Ana Laura sugeriu que fizéssemos algo relacionado ao assunto em destaque em nosso país, o mosquito Aedes Aegypti. Nossa cidade fica próxima à praia do Hermenegildo, local que agora após o período de veraneio fica pouco habitada, pensamos que seria um ótimo local para que levássemos orientação aos moradores para evitar o foco do mosquito.

   Foi numa manhã fria de sábado, confesso que estava um pouco receosa quanto à recepção dos moradores, mas quando começamos o diálogo com o pessoal, percebemos o quanto eles estavam preocupados com o mosquito, muitos nos falaram o que faziam para evitar, e que até cuidavam as casas que estavam fechadas. Após esses relatos pude perceber que ainda há esperanças com a população, ainda tem muitos que se preocupam e cuidam do nosso meio ambiente e saúde.

 

 Andréia de Souza 

    Vou iniciar como os demais colegas, uma ano se iniciou como muitas incertezas sobre o PIBID continuar sim ou não, podemos perceber que ja no inicio foi bem atipico pois nossas aulas ja começaram tarde e o PIBID também. Apesar de todas incertezas seguimos fazendo nosso trabalho atraves do PIBID, a professora Dielene ja havia dado a opinião de conversarmos sobre o mosquito da dengue, que é algo preocupante neste momento e logo veio a dica da professora Ana Laura que poderiamos abordar temas em destaque , como a prevenção a dengue e decara todos nós adoramos e apoiamos a idéia que na verdade era de interesse de todos. Em uma sábado fomos até a praia do Hermenegildo para conversar com a população e á fomos surpreendidos mais uma vez, pois fomos muito bem recebidos e as pessoas converssaram bastante sobre o assunto e viamos neles a preocupação, mostrando locais de agua parada. Pensei que as pessoas não estavam se preocupando com isso, mas lá vimos que muita gente esta empenhada na proteção a criadouros. Foi um trabalho interessantissimo.

    Qualquer diálogo sempre nos tras informações e conhecimento, não só dentro da Universidade ou da sala de aula mas também no entorno dela.

                         Camila Rodrigues Coelho

Reflexões mês de abril 2016

        

        Mês de abril fomos até a FURG onde no auditório da SeaD participamos de uma reunião com a professora Maria do Carmo, ela nos esclareceu dúvidas sobre o PIBID e nos informou de algumas mudanças que ocorrerão. Uma das propostas sugeridas na reunião foi que devido à instabilidade do programa e a incerteza de continuidade, que trabalhássemos com experimentação, professora Ana Laura então sugeriu que desenvolvêssemos essa atividade nas duas escolas.

         Eliane e eu fomos até a escola Osvaldo Anselmi informar à coordenação sobre a proposta e já combinamos uma data para ir apresentarmos um experimento que havíamos construído no quarto semestre do curso. No dia marcado fomos na escola, e nas turmas de 6ª, 7ª e 8ª séries apresentamos um experimento sobre o sistema auditivo, foi tranquilo pois já conhecíamos a maioria dos alunos, o que nos surpreendeu foram algumas perguntas que não estávamos preparadas para responder. Nesse momento pude compreender o porquê a professora Ana Laura sempre nos fala de que sempre podem haver questionamentos os quais não estamos preparados e que devemos estudar bem sobre o que iremos apresentar.

         Após a apresentação perguntamos aos alunos sobre o que eles tem curiosidade, qual experimento gostariam de ver. O mais bacana foi ver alguns falarem sobre experimentos que viram na feira de Ciências no Ifsul, foi bom ver que todo aquele projeto em que eles participaram conosco foi significante, eles perceberam que valeu a pena participar.

 

Andréia de Souza

Reflexões mês de maio 2016

         Durante o mês de maio começamos as pesquisas sobre novos experimentos para apresentar na escola no próximo mês, os pibidianos que já tinham escolhido sobre o que fariam, levavam sua ideia nas quintas-feiras nas  web’s onde discutiam sobre o tema com a professora. A colega Patrícia sugeriu que nos organizássemos para realizar uma feira de Ciências do PIBID nas escolas, todo o grupo concordou com a ideia.

         Eliane e eu mais uma vez fomos apresentar nosso experimento sobre o sistema auditivo, desta vez fomos na outra escola, na escola Getúlio Vargas, fomos muito bem recebidos pela coordenação e pela turma de 8º ano da professora Dilene. A faixa etária dos alunos era totalmente diferente da qual estávamos acostumados na EJA, todos ficaram bem atentos ao que falávamos. Ao final questionamos os alunos sobre o que gostariam de ver em experimentação, falaram em célula.. na escola não há microscópio então eles tem muita curiosidade com o assunto, estamos tentando conseguir um microscópio para levar na escola, saímos encantadas com a turma.

         Como atividade na plataforma moodle, professora Ana Laura colocou o item “Minha história”, onde deveríamos escrever uma breve história de como chegamos no curso e a formação do PIBID para nós. Realizar esta atividade me permitiu fazer uma pequena viagem no tempo, em questões de sonhos.. pensamentos.. voltando lá pude perceber como sou totalmente diferente de quando comecei o curso, o quanto a experiência do PIBID me conquistou no “ser professor”.

         Nos encontros por web os colegas que já organizaram seu novo experimento levaram para expor aos demais pibidianos, as colegas Rosemeri e Mariel levaram um experimento sobre a densidade da água e os colegas Jader e Glênio sobre geração de energia com pilha e bateria e materiais condutores de energia.

 

Andréia de Souza

        Neste mês encerramos mais uma etapa do PIBID, e juntamente com o fim do semestre se despedimos da Escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi, dos alunos e da parte diretiva que nos acolheram muito bem durante esses dois anos, e juntos compartilhamos muitas aprendizagens. Mas é chegada a hora de fechar ciclos, fechando portas, terminando capítulos, não importa o nome que damos, o que importa é que conseguimos passar para os alunos e para a comunidade escolar um pouco dos nossos conhecimentos, assim como aprendemos muitas coisas com eles, aprendizagens essas que levaremos como lembranças dos bons momentos que vivenciamos juntos a comunidade escolar.

       Ao termino de mais um ciclo do PIBID fomos homenageados com uma linda confraternização oferecida pela professora Maria de Fátima, que carinhosamente nos acolheu, amparou, ajudou por algum tempo em todas as etapas e desafios que surgiram pelo caminho. E por isso só tenho a agradecer a todos pela oportunidade que me foi fornecida em fazer parte deste programa que contrubui na minha vida como futura docente do ensino de ciências .

       E para concluir esta reflexão encerro com este pensamento de Paulo Freire "Não há saberes mais ou menos: Há saberes diferentes". Acredito que com este pensamento ele quis dizer que todos nós somos capazes de pensar e passar algum conhecimento a alguém, e que ninguém sabe mais do que os outros, pois o que existem é apenas saberes diferentes, sendo que todos podem e são capazes de complementar com algum aprendizado. 

                                                   Eliane Pereira Soares

                                                    PIBID Ciências EaD

                       

 

 

 

 

 

 

 

                            A Experimentação No Ensino de Ciências.

 

         Na noite de 04 de maio eu Jader Aguiar junto com o colega Glênio Pinto (alunos do Pibid EaD) nos apresentamos na E.M.E.F Dr. Francisco Osvaldo Anselmi para a realização do experimento referente a energia elétrica. Foi no 6º ano na presença da nossa supervisora Maria de Fátima que realizamos nossa atividade experimental.

       Material usado 01 bateria, 02 pilhas, fios, materiais isolantes e condutores; de inicio realizamos um diálogo reflexivo com os alunos sobre energia elétrica e suas formas de geração com a intenção de provocá-los para que perguntas investigativas fossem realizadas a nós.           Levantamos algumas questões como, por exemplo, o que faz funcionar uma bateria ou uma pilha?

●o que é oxirredução?

●o que é energia química?

● a energia elétrica passa por um circuito é possível interromper esse circuito?

●quais são as fontes renováveis e não renováveis de energia elétrica?

      Saliento que algumas das questões foram respondidas pelos alunos, partimos então para o exercício da experimentação onde outras perguntas (curiosas) foram levantadas pela turma. Se havia perigo de levar choque? Foram 45 minutos que transcorreu de forma tranqüila e de muito proveito, acredito que para nós alunos aprendiz como também para eles.

      Tenho certeza de que por esse período transcorrido aqueles alunos do 6º ano saíram da passividade, onde puderam aproveitar esse espaço para se expressarem, também damos a eles a liberdade de manusear os instrumentos usados na experimentação.

 

 

 

 

 

 

 

No entanto, essa aula experimental para nós alunos pibidianos ainda não acabou, pois vamos seguir dialogando com nossa coordenadora Ana Laura a respeito do que os alunos ainda poderão questionar em sala de aula, como:

●o que é energia elétrica?

● por que a água conduz eletricidade?

Polo positivo e negativo?

O que são elétrons livres?

       Em nossos encontros por web conferencia está ocorrendo uma ação reflexiva sobre o assunto.

 

Jader Aguiar.

Pibid Ciências EaD.

Professoras supervisoras: Maria de Fátima e Maria Dilene.

Coordenadora: Ana Laura Salcedo.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        

      Conforme orientações da professora Ana Laura para realizarmos oficinas de estudos nas escolas, as quais o nosso grupo de pibidianos estavam inseridos durante os dois anos de PIBID. Foi proposto que teríamos que desenvolver experimentos a fim de proporcionar nos alunos a curiosidade.

       Então a colega Andréia e eu fomos até a escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi, depois de termos agendado o dia e horário com a coordenadora do EJA para apresentarmos o nosso experimento sobre o sistema auditivo. Os alunos se mostraram curiosos, devido se tratar do corpo humano surgiu algumas questões da parte dos alunos que naquele momento nós como licenciandas de ciências ainda não estamos preparadas para responder, mas foi muito bom e gratificante em estar frente às turmas e transmitir um pouco do nosso conhecimento científico para eles.

      Segundo Paulo Freire “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

             

                                     Eliane Pereira Soares

                                      PIBID  Ciências EaD

   

 

    Neste mês de maio por motivos familiar estive afastada de alguns dos encontros semanais por web conferência, mas procurei estar sempre informada nas atividades que eram passadas. No dia 16 de maio Andréia e eu fomos a Escola Getúlio Vargas apresentar novamente o nosso experimento sobre sistema auditivo para a turma 81 da professora Dilene.

    Fomos muito bem recebidas pela parte diretiva, professores e alunos, os mesmos se mostraram curiosos em ouvir as nossas explicações, e alguns se espantaram em ver o que pode acontecer com o tímpano se ouvir música em volume muito alto. Ao ver a reação deles entusiasmados me senti lisonjeada  e mais confiante em seguir em busca de novos conhecimentos.

    Assim que demostramos o experimento perguntamos se eles teriam alguma outra curiosidade que gostariam de saber, eles comentaram em células. Então ficamos de ver certinho todo o processo para depois retornarmos a escola. Portanto resolvemos pesquisar, ou melhor, ir à busca de informações concretas sobre as células e o seu DNA.

   Portanto termino esta reflexão com este pensamento de Paulo Freire “Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino”, ou seja, o ato de pesquisar se torna um grande aliado no processo de ensino aprendizagem. Isto contribui na formação do ser aprendente fazendo com ele se torne mais crítico, criativo e inovador.

                                   Eliane Pereira Soares

                         

                                    PIBID Ciências EaD  

     Depois do recesso escolar retornamos as atividades semanais do PIBID através das webs conferências, e este ano começamos com algumas dúvidas sobre a continuidade do programa. Assim que voltamos a nossa professora Ana Laura nos passou algumas informações sobre as mudanças que poderiam acontecer durante este ano.

     Devido as incertezas a professora nos solicitou que construíssemos um novo plano de ação para desenvolver na comunidade algo que fosse ligado a ciências. Após uma troca de ideias ficou designado que faríamos um projeto sobre o assunto tão falado no momento o mosquito da dengue que tem causado muitas doenças nas pessoas.

     Numa manhã fria de sábado parte do grupo de pibidianos resolveu desenvolver uma saída de campo na praia do Hermenegildo, para alertar e conscientizar a população local sobre os perigos que o mosquito Aedes Aegypti traz ao mundo. Nossa intenção foi prevenir as pessoas daquela comunidade, ate mesmo em não deixar criadouros para os mosquitos depois de fim de temporada do verão.

    Com a conclusão deste projeto percebi que toda informação gera novas descobertas, e isto torna o aprendizado mais dinâmico. Ao realizarmos esta saída de campo acredito que abrimos a mente para aprender e reter melhor as informações vivenciadas em nosso cotidiano.                  "Eliane Pereira Soares"

                                

 

 

      Neste mês de novembro parte do grupo de  pibidianos ficaram envolvidos com a finalização do projeto sobre as DSTs na escola, juntamente com os alunos da EJA construíram cartazes a fim de esclarecer alguns sintomas de algumas doenças sexualmente transmissíveis, e quais são as possíveis maneiras de prevenção. Os alunos se mostraram bastantes participativos na confecção dos materiais informativos, após a realização deste material, foi marcado um dia na escola com intuito de que cada grupo iria expor os cartazes sobre as diversas doenças, a finalidade desta exposição será de passar o seu aprendizado para os demais colegas abordando o assunto.

      Na realização deste projeto foi desenvolvido o trabalho em equipe que é unir as várias formas de pensar para um só objetivo. E juntos obtiveram grandes resultados positivos para um bom entendimento. Acredito que o trabalho em equipe no ambiente escolar proporciona a troca de experiências e de conhecimentos, pois juntos irão à busca de um melhor resultado.

                         

                               Eliane Pereira Soares

                                PIBID  Ciências EaD

  A Feira de Incentivo a Leitura aconteceu no dia 8 de outubro do decorrente ano, e parte do grupo de pibidianos construiu um álbum seriado sobre o PIBID, contando o que é, e qual o objetivo, aonde o grupo esta inserido, quais os projetos que já foram desenvolvidos e quais os que estão em andamento, como é feito os encontros e quais os eventos que ele nos proporciona em participar, também levamos para demonstração as narrativas que o grupo escreve e assim contamos um pouco de nossas vivencias em sala de aula. Para o nosso grupo esta participação na feira do livro foi muito satisfatória, pois podemos mostrar para a sociedade Santa Vitoriense um pouco do que é ser um Pibidiano e o que ele nos proporciona durante a nossa jornada na escola.

  Neste mesmo mês fomos juntamente com os alunos da escola para a Feira de Ciências em Rio Grande, a mesma despertou neles novos olhares perante a ciência, foi gratificante para nós pibidianos ver nos olhos dos alunos o entusiasmo e a alegria em poder estar lá participando e mostrando os seus conhecimentos diante de outros alunos e professores que se faziam presente no evento. Os alunos retornaram encantados com o que tinham presenciado naquele dia, um dos trabalhos a ser apresentado sobre a sustentabilidade da EJA recebeu o 2º lugar, e os demais receberam prêmios de participação, os quais eles ficaram muito agradecidos e motivados em voltar no ano seguinte.

  Esta mobilização em organizar e orientar alunos para uma Feira de Ciências nos proporcionou um grande aprendizado como futuros docentes no ensino de Ciências, sendo que sem o PIBID isto não teria sido possível em nossas vidas. 

                          Eliane Pereira Soares

       O ano de dois mil e dezesseis chegou para nós pibidianos cheio de surpresas, pois no final de dois mil e quinze supervisoras e alunos do curso de ciências EAD confraternizaram e despediram-se a conclusão dessa etapa de trabalho, desejando que o próximo ano fosse de muito sucesso e realizações para os alunos que continuariam com novos supervisores.  Ao iniciar o ano letivo de dois mil e dezesseis fomos surpreendidas como o chamado da professora Ana Laura para ficar até julho, devido a crise política que estamos vivendo em nosso país, retomamos ao trabalho em um primeiro momento com a web conferencia. Conversamos e ficou acertado planejaríamos uma proposta de ação de trabalho de prevenção, orientação e esclarecimento sobre a transmissão das doenças dengue, zika e chikungunya pelo mosquito aedes …aegypti e levar sugestões para melhorar o blog do PIBID. Propomos fazer o trabalho de prevenção do mosquito aedes aegypti na praia do Hermenegildo.

        Visitamos a comunidade da praia do Hermenegildo distribuímos panfletos informativos patrocinados pela secretaria da saúde de Santa Vitória do Palmar, orientando e esclarecendo dúvidas a comunidade. Nossa ação teve como principal objetivo promover a tomada de consciência da realidade dessas doenças em nosso país e inclusive em nosso estado,alertando para os cuidadosnque todos devemos ter.

       Em alguns momentos de nossas vidas temos a sensação que não vamos conseguir realizar de modo satisfatório aquilo que nos propomos, muitas vezes nos sentimos fracos, pequenos,inseguros e incapazes de seguir enfrente, porém quando olhamos para trás podemos ver quantas dificuldades já superamos, então encontramos força para continuar. Nesse dia em que nos movemos até a praia do Hermenegildo foi muito gratificante a conversa que tivemos com a comunidade e a interação realizada entre pibidianos compartilhando o meio de locomoção, uns levando os colegas para o trabalho no final da manhã e outros confraternizando no almoço.Sabemos que unindo forças no fortalecemos.

                        Maria de Fátima Cabreira

         Aprender é estar aberto para receber, é destruir uma visão e construir uma nova perspectiva. Pensando assim no pibidianos começamos o mês de abril.  A professora Ana Laura sugeriu aos alunos pibidianos que nesse semestre fizessem trabalhos de experimentos nas escolas e ao preparem seus experimentos mostram o que estão pensando em fazer ou já conseguiram pesquisar sobre o assunto e questionados a fim de buscar mais conhecimentos para terem maior subsídios ao aplicarem os experimentos na sala de aula.

       Os alunos pibidianos do curso de ciências EAD se distribuíram em duplas para fazerem esse trabalho e vão atuar nas duas escolas “Francisco Osvaldo Anselmi e Getulio Vargas” onde respectivamente “as supervisoras” eu e a professora Dilene trabalhamos.

            As duplas ficaram assim distribuídas: Andréia e Eliane, Jader e Glênio, Josi e Rosimere, Renata e Mariel e Patricia e Michelle.

            A escola Francisco Osvaldo Anselmi já recebeu a visita de duas duplas, Andréia e Eliane, com o experimento sistema auditivo, o que trouxe muitos questionamentos dos alunos, em especial ao uso de fone de ouvido, a dupla ficou bem a vontade na sala de aula respondendo os questionamentos e fazendo novos questionamentos com a finalidade de promover uma reflexão sobre o assunto e ampliar seus conhecimentos. A dupla Jader e Glênio também se fizeram presente na escola, com o experimento condução de energia elétrica e demonstraram para a sexta série. Os alunos dessa turma demonstraram o conhecimento que tinham sobre o assunto e adquiriram novos conhecimentos.

       Aprender é a melhor das experiências humanas e estamos aqui para tirar proveito de todo o conhecimento que vamos adquirindo com nossas ações. A escola e em especial a sala de aula nos oportuniza compartilhar experiências e viver momentos únicos de aprendizagens mútuas. 

 

                                                              Maria de Fátima Cabreira.

REFÊXOS MÊS DE JUNHO 2016.

                   Neste mês nosso trabalho ficou direcionado as reuniões da web conferência e organização dos experimentos para a feira de ciências em que os pibidianos universitários do curso de Ciências Ead vão apresentar nas escolas Francisco Osvaldo Anselmi e Getúlio Vargas.

                  Foi um mês de muitas buscas, ensaios e erros, tentativas, reflexões e aprendizados.  Temos consciência de que nunca saberemos responder todas as perguntas, mas podemos dedicar um pouco do nosso tempo aprendendo o que os especialistas dizem sobre os tópicos que pretendemos trabalhar, assim estaremos adquirindo confiança para encontrar algumas respostas para as perguntas que surgirem.  Aprender a lidar com a diversidade, é o que nos faz quem somos. A cada desafio, a cada dificuldade que enfrentamos com sucesso, fortalece a nossa força de vontade, confiança e capacidade de vencer os obstáculos.

                 ”Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.”  Paulo Freire.

                                                  Maria de Fátima Cabreira.

            No mês de junho iniciamos com muitas atividades, no primeiro dia, eu e as colegas Andréia e Rosemeri, juntamente com a professora Maria de Fátima fomos até a Escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi para fazer a entrega dos livros da Feira de Ciências, que ocorreu o ano passado na cidade de Rio Grande, para os alunos e professoras que participaram da mesma. Todos os envolvidos ao visualizar seus nomes e fotos no livro demostraram satisfação.

            Para nós Pibidianos é muito gratificante em ver que enfrentamos muitos desafios, mas vencemos, pois no caminho houve vários contratempos que muitas vezes parecia não ter solução. Mas a força, à vontade e principalmente a união de todos foi que fez com que tudo se tornasse perfeito, ou seja, o trabalho em equipe vale muita a pena.

            Neste mês ficamos envolvidos com os experimentos para a Feira de Ciências nas escolas do município, e a cada encontro por web conferência um grupo de Pibidianos demonstrava o seu experimento para o grande grupo. A experimentação faz parte da vida, na escola ou no cotidiano de todos nós.

            Acredito que o trabalho de experimentação é um importante recurso didático. O processo de ensino e aprendizagem não deve ser desenvolvido somente de forma teórica, mas na forma prática também, sempre havendo uma ligação entre a prática e a teoria, entre a escola e a vida. A experimentação possibilita um melhor entendimento do conteúdo.

                                                           

                                                                    Eliane Pereira Soares

                                                                    

                                                                    PIBID de Ciências EaD

        Começamos o mês de junho muito felizes, nós pibidianas que participamos da feira de Ciências no IFSUL no ano passado, fomos até a escola entregar aos alunos e professoras participantes os livros de registros e relatos da feira. Nele continham os experimentos apresentados na feira, fotos, a escrita dos alunos sobre a participação deste evento, assim como a nossa. Foi muito gratificante ir na escola entregar o belíssimo resultado de todo aquele esforço do ano passado, os alunos ficaram muito contentes ao verem seus trabalhos no livro.

         Nas webconferências continuamos com a apresentação dos trabalhos experimentais dos colegas, como enfrentamos problemas com a conexão de internet e a professora Ana Laura não conseguia acompanhar a execução do experimento, optamos por fazer vídeo, assim olhamos juntos e conversamos sobre depois. Penso que nós enquanto estudantes EaD devemos estar sempre a procura de novas ferramentas que possam auxiliar no nosso processo de ensino aprendizagem, como fizemos com os vídeos.

         Neste mês também falamos muito sobre a MPU onde inscrevemos nossos trabalhos, orientados pela professora Ana Laura, que nos auxiliou muito apresentando um ferramenta que monta o referencial teórico, que é algo em que muitos de nós tem dificuldade.

         Finalizando o mês realizamos duas feiras de Ciências do PIBID, uma na escola Getúlio Vargas e outra na escola Osvaldo Anselmi, fomos bem recepcionados em ambas as escolas, foi recompensante ver os alunos e professores apreciando nossas apresentações. Mais uma vez o PIBID nos permitiu vivenciar situações cotidianas de uma escola, pois nós enquanto futuros docentes de Ciências devemos estar preparados para trabalhar com experimentação e lidar com os possíveis questionamentos  dos alunos.

Andréia de Souza

Reflexões de 2014 a julho de 2016.

       Construções e Aprendizagens de Alunos do Programa de Iniciação a Docência – PIBID 2014 a 2016.

            Um roteiro de encontros e aprendizagens deu inicio no mês de abril do ano de 2014, local: Polo de Santa Vitória do Palmar – RS. Neste dia, ou melhor, naquele inicio de noite conhecemos a professora ANA LAURA SALCEDO DE MEDEIROS, está docente da Universidade Federal de Rio Grande – FURG. Uma senhora paulista que iniciou sua trajetória na cidade de São Paulo – SP e tendo vindo para a cidade de Rio Grande continuou sua caminhada na docência no CTI, hoje IF Sul de química para o ensino médio, logo fez concurso e foi professora de ciências em duas escolas do município.

            Ana Laura, também foi tutora do curso de especialização EaD, no momento leciona química geral para o curso de oceonologia e disciplinas de educação nos cursos de licenciatura em ciências e licenciatura em química na Furg e, coordena o PIBID – Ciências EaD. Projeto esse que vem potencializando nossas ações docentes em sala de aula desde 2014, os encontros nas escolas se davam uma vez por semana nas EMEFs Dr. Francisco Osvaldo Anselmi e Dr. Osmarino de Oliveira Terra, as professoras supervisoras eram Lívia Maria e Maria Dilene, hoje contamos apenas com a EMEF Getúlio Vargas. Também nesse período ocorreu a substituição de uma das supervisoras, onde então contamos com a mediação pedagógica da professora de matemática Maria de Fátima Cabreira da escola Dr. Francisco Osvaldo Anselmi.

            Porém, os espaços de interação não se realizavam somente, nas escolas e sim virtuais, pois todas as quintas feiras as 19 horas no Polo nos conectamos por webconferencia com a coordenadora, ali naquele espaço de tempo e de diálogo trocamos conhecimentos, são momentos de aprendizagens e reflexões, escritas, leituras de relatos, datas de encontro.              Foram exibidos vários vídeos; como: comunidade aprendente, Aprender a aprender, quando a escola é de vidro, este por último foi bastante problematizado pelo grupo de estudantes, tratava-se daquele aluno que se sente prejudicado, isolado, congelado, aquele aluno em que o professor deve dar um pouco mais de atenção, buscando ele para o espaço sala de aula, fazê-lo com que interaja, interdisciplinarmente, com os conteúdos, seu cotidiano, seus colegas e, principalmente, com o seu professor, buscando neste suas diferenças, entendendo que cada aluno vive seu contexto próprio. 

            Nosso grupo é composto por 12 alunos, eu que vos escrevo a colega Andréia, Claudia Papaiani, Mariel Oliveira, Rosimeri Gomes, Eliane Pereira, Patrícia Rutz, Glênio Pinto, Renata Acunha, Micheli San Martins, Camila Rodrigues, Josimara Lucero. Todos são acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências EaD.

            No contexto que se apresenta estamos tendo a oportunidade da escrita reflexiva, do uso da informática na educação em ciências, da realização de atividades experimentais nas escolas, esta , por último associado a observação têm sido papéis importantes na construção do nosso conhecimento . Além do mais no período transcorrido apresentamos dois projetos na universidade federal de Rio Grande. Onde ocorreram, primeiramente, na 13ª Mostra de Produção Universitária nesta tratamos do tema sobre o lixo, o projeto se chamava “o lixo que embeleza nossa escola” o referido projeto teve como objetivo a sensibilização, a conscientização, e a de criar hábito da cultura dos alunos em aproveitar o lixo inorgânico.  

            No ano seguinte (2015) o grupo formado por Jader Aguiar Eliane Soares e Glênio Pinto participou da 14ª MPU, neste tratamos sobre o tema drogas, este batizado “conversando sobre as drogas na escola de jovens e adultos”, o estudo foi problematizado com alunos da EJA na EMEF Francisco Osvaldo Anselmi, teve o objetivo de criar momentos de reflexões e aprendizagens, onde contamos com testemunhos de ex-dependente químico, trouxemos palestrantes o Dr. Alexandre Gabiatti, psicólogo da rede pública e agente da Polícia Federal. Nossa proposta realizada na referida escola teve como finalidade manter um diálogo aberto com os educandos. Pois, nosso grupo acredita na prevenção das drogas através da educação, incentivando os alunos a ter uma vida saudável e produtiva.

             Segundo Paulo Freire o método  dialógico, problematizado, é uma práxis  que aconselha a libertação dos oprimidos em nossa sociedade, assim acreditamos que o dependente quimico nada mais é do que um oprimido da sociedade moderna.       

            No entanto, os desafios não pararam por ai, apreendemos a utilizar a ferramenta educativa webfólio reflexivo potencializando nossas aprendizagens no ambiente escolar. Neste ano de 2016 fizemos uma saída de campo os 12 pibidianos foram até a praia do hermenegildo, aqui em santa Vitória, onde Lá conversaram com moradores na intenção de esclarecer e prevenir contra o inseto Aedes aegypti, o qual é transmissor de vírus que provocam três graves doenças; as mais conhecidas é a dengue atingindo milhares de pessoas, o Aedes aegypti pode transmitir a febre de chikungunya e a zika. 

            Nesse ano de 2016 vou participar da 15ª MPU, o assunto é experimentação, apresentarei meu trabalho nos espaços educativos da FURG, também estou inscrito no cirandar com os demais colegas.

            De 2014 a 2016 foi um tempo constituído de palestras, oficinas e encontros que tiverem como objetivo fomentar momentos de discussões acerca de atividades que promoveram reflexões no aprimoramento das praticas pedagógicas no ambiente escolar.

 

Referência Bibliográfica.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

https://www.youtube.com/watch?v=-MlxMmDutBA

Pibid - Ciências EaD.

Polo de Santa Vitória do Palmar - RS.

Aluno - Jader Rodrigues de Aguiar.

Coordenadora - Ana Laura Salcedo.

Supervisoras - Maria de Fátima Cabreira e Maria Dilene.

Escolas- Francisco Osvaldo Anselmi - Osmarino de O. Terra e Getúlio Vargas.

            Chegou a hora de encerrar um ciclo do PIBID, é momento de várias reflexões, mas a primeira em que penso, e tenho certeza, é que não sou a mesma pessoa de quando iniciei no programa. Lembro da insegurança do início, em conseguir conciliar as tarefas do curso com as atividades do PIBID. Comecei a ir à escola Francisco Osvaldo Anselmi no turno da noite- EJA juntamente com uma colega, acompanhávamos as aulas de Ciências da professora Lívia, nas quais participávamos do andamento de um projeto que a professora estava desenvolvendo “O lixo que embeleza nossa escola”. Paralelo a essas idas à escola, aconteciam os encontros por webconferência, nesses webencontros professora Ana Laura trazia diversos temas escolares para discutirmos, através de vídeos e histórias é que começamos a refletir sobre nossas visões do ambiente escolar, bem como assuntos relacionados.

            Participar do desenvolvimento do projeto na escola me permitiu entender os processos necessários para sua execução, bem como os imprevistos que surgem. O projeto da professora Lívia foi classificado na Feira de Ciências municipal e foi para a cidade de Pelotas participar de uma Feira regional, juntamente com meus colegas pibidianos participei desta Feira, na qual tive a oportunidade de ver vários trabalhos. No final do ano, professora Lívia se desligou do programa, mas convidou outra professora da escola para substituí-la, professora Maria de Fátima de matemática passou a fazer parte do nosso grupo.

            No ano seguinte nós montamos dois planos de ação, trabalhamos os temas transversais, maneira que encontramos de conectar Ciências e Matemática com os projetos: “Prevenção ao uso de drogas na EJA” e “DSTs preconceitos e tabus na EJA”. Neste último semestre trabalhamos com experimentação, em dupla levamos um experimento confeccionado no curso e demostramos em aula, depois organizamos uma Feira de Ciências na qual todo o grupo de pibidianos levou experimentos. E por falar em Feira de Ciências.. no ano passado fomos comtemplados com um curso sobre Feira de Ciências, professores da FURG se deslocaram até nossa cidade para ministrar o curso, fomos convidados a participar de uma Feira em Rio Grande no Ifsul com trabalhos desenvolvidos pelos alunos nas escolas. Este sem dúvida foi para mim o maior desafio e mais gratificante, pois conseguimos organizar ótimos trabalhos e levar para a Feira, o melhor de tudo foi um deles ter sido premiado e nossos trabalhos serem impressos num livro.

            Este ano é minha terceira participação na Mostra de Produção Universitária da FURG, desta vez me inscrevi só, e claro meu trabalho é sobre a Feira de Ciências na EJA. Também é minha terceira participação no Cirandar- rodas de investigação desde a escola, estes eventos me permitem exercitar a escrita, bem como socializar o trabalho que desenvolvo no PIBID e conhecer trabalhos de outros PIBID’s . A escrita está sempre em destaque no nosso PIBID, pois temos o webfólio, onde postamos reflexões mensais, as narrativas semestrais e os relatos dos encontros, professora Ana Laura nos incentiva na escrita            reflexiva.

            Finalizo minha escrita com sentimento de dever cumprido com os projetos que construí juntamente com meus colegas pibidianos, foram momentos de alegrias, frustações, insegurança e muita descontração.

Junho 2014

Julho 2016

Andréia de Souza

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